quinta-feira, 21 de março de 2019

Depoimento


CARTA PARA Rosana Aranha

Passa da 1h da manhã e ainda não fui dormir. Ao contrário dos últimos 30 dias, não estou fritando na cama. Estou deslumbrada comigo mesma, como um bebê que descobriu como mexer as perninhas. Deslumbrada de estar me sentindo novamente ativa e plena, depois deste período doido que deixa até as cartas do tarô confusas: de onde veio? Para onde vai?

Estou assim após a segunda sessão de Reiki que você me aplicou hoje, quando cheguei quase rastejando no seu espaço. Assim como o ano-novo cristão, o astrológico começou bem doido pra mim.
Ainda não tomei o floral. Farei isso já já, após terminar este texto. Quero sentir sem distrações o efeito dessa poção mágica que veio após uma super aula sua, sobre como funcionam esses potinhos alquímicos, quem os trabalha e as diferenças entre eles.

Hoje foram quantas? Quatro horas de "consulta"? De escuta e conselhos aguardando a chuva torrencial? Você indignada de me ver com os chakras tão "tortos": "preciso fazer algo pra você sair dessa!". Me mostrando claramente qual foi a escolha errada que fiz ao pisar novamente em São Paulo. 
Semana passada, se não me engano, foram seis horas de terapia. Seu tarô imbatível mostrando o quanto as coisas regrediram e se enroscaram. Logo ele, que já me deu tantas esperanças, precisou ser seguido de uma primeira sessão de Reiki, para dar aquela "desentortada" no chakra rebelde. 

O único chakra que funcionava, o cardíaco, perto do coração que ainda não cansou de bater, se encheu de energia ao encontrar mais uma rara figura que corrobora a minha tese de que muitos são os que trabalham com terapia, poucos são os terapeutas.

Conto nos dedos as figuras fundamentais para eu estar aqui neste momento, com história para contar (Elaine e Jimmy, devo um textão a vocês!). E, especialmente, acreditar que essa coisa de terapia é pra mim, sim, não importa quantos corações gelados se utilizem desta alcunha para ganhar dinheiro.

Aos que leram até aqui: essa cigana é poderosa!

21/03/2018

Por Mariana Albanese 



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