Oráculos

Oráculos

Os diversos Oráculos que conhecemos como Cartas do Baralho Cigano, Baralho Comum (Cartomancia), Tarôs, Runas, Búzios, Cristais e Bola de Cristal, Borra de Café, I Ching e outros, são ferramentas utilizadas pelos Oraculistas (Tarólogos, Cartomantes, etc) para conduzir a um insight, acessando o Akasha (a biblioteca de informações do mundo e cósmico, onde tudo que foi, é e será está la registrado); também chamada de Anima Mundi (Alma do Mundo).
A Divinação é a predição de acontecimentos futuros, situações ocultas ou o que está por vir. Todos nós temos em maior ou menor grau esta capacidade intuitiva de perceber uma mudança de vibração no ar, muitos acreditam que é bobagem, "são coisas da minha cabeça"; porém outros tem esta percepção com maior intensidade, ou ainda aprimoram esta capacidade ao longo do tempo. 
Esta Percepção Extrassensorial ou Capacidade Psíquica para os sensitivos é uma característica natural, e muitos não necessitam de elementos externos para poder captar as mensagens; porém outros se utilizam de ferramentas Oraculistas, como uma ponte de acesso aos mundos interiores, ou dimensões paralelas, para ampliarem e esmiuçarem as informações que tenham sido reveladas através de um insight ou intuição (geralmente muito rápida e fugaz). 
Os Oráculos são como Portas, Portais de acesso á estes mundos ocultos, nos revelando informações que nos auxiliarão a conduzir melhor a nossa caminha aqui pela Nave Terra. 
Porém de tudo que se pode saber, nem tudo é lícido se dizer. Os Oraculistas tem a permissão de fornecerem informações, orientações sobre situações onde o consulente pode interferir na sua própria história e escolher um melhor caminho para a sua vida; porém a respeito de situações onde o conhecimento possa ser mal utilizado, onde o conhecimento antecipado possa interferir na vida de outra pessoa ou violar uma lei cósmica maior, nestes casos os Oráculos se omitem ou mudam o discurso, simplesmente não respondem nem sim, nem não, apenas mudam de assunto.

A Ética no Tarô


Ao jogar tarô ou outro tipo de oráculos, lembre-se sempre que a pessoa que está diante de você, o consulente, se encontra fragilizada, ela está colocando todas as expectativas do seu futuro em suas mãos. Tudo o que for dito pode ser impactante, portanto seja coerente, tenha discernimento, respeito e, sobretudo amor pela pessoa que está procurando pela sua orientação.
Observe algumas regras básicas:
1 – Diga sempre a verdade.
2 – Respeite o Livre-arbítrio.
3 – Não manipule situações.
4 – Não domine a mente de quem está consultando.
5 – Não escravize ninguém ao oráculo.
6 – Seja clara ao dar direcionamentos, ao apontar caminhos. Diante de qualquer decisão dê ao consulente as informações sobre as diferentes opções. É o Consulente quem deve decidir o que fazer, para onde ir, como e quando.
7 – NUNCA use deste instrumento para tirar vantagem.
8 – Não crie, nem se associe a dívidas karmicas.
9 - Ao detectarmos dificuldades durante a interpretação do Oráculo, devemos buscar soluções e formas para que se possa evitar ou supera-las. Sempre devemos avisar o consulente sobre as dificuldades que apareçam no jogo, porém, devemos abordar o assunto de forma positiva; devemos auxiliar a superar ou á evitar que a situação se torne ainda mais complexa. Nossa missão é direcionarmos qual o caminho mais ameno  e qual o aprendizado que a pessoa precisa colher da situação; evitando, como for possível, que ela passe por maiores dificuldades. Nunca devemos ser deterministas, nem negativistas; apenas orientar quanto a melhor forma de superar uma situação difícil.

Previsão não é sinônimo de Precisão



Os Oráculos indicam, porém não senteciam.
Ao interpretarmos uma leitura de Cartas, Baralho, Tarô, Runas, Cristais ou qualquer outro Oráculo, estaremos vislumbrando o que está acontecendo em determinadas situações naquele momento, e para onde esta situação se dirigirá, com suas causas e consequências. Á partir desta informação o consulente é quem decidirá qual o melhor caminho que escolherá. 



O Oraculista informa as opções, porém não toma as decisões. Diante de qualquer decisão do consulente, é missão do Oraculista informar as diferentes opções; porém é a pessoa quem deve decidir para onde e quando deve ir. Cabe ao Oraculista informar o que elas podem encontrar em cada caminho. Portanto o Oraculista é responsável pela forma como passará a informação ao consulente, mas não pode se responsabilizar pelas consequências advindas das decisões que o consulente toma. 
Cada Caminho é uma escolha, cada escolha gera uma consequência, e cada consequência gera um novo caminho.


A Missão do Tarólogo



O trabalho do Tarólogo é uma missão espiritual, com o propósito de orientar e auxiliar as pessoas á tornarem sua vida melhor. O Tarólogo se prepara com estudos, mas também precisa de ajuda espiritual. Na medida em que vai se aprofundando nos estudos, atrai para o seu campo vibratório seres iluminados que o amparam e orientam através da intuição ou canalização.
Embora recebamos muita ajuda às vezes nos deparamos com ataques energéticos, sejam conscientes ou inconscientes, por pessoas que possuem uma energia densa, ou no momento se encontram acompanhadas por estas energias. Percebemos quando estamos sofrendo algum ataque energético através de arrepios, sono súbito, bocejos, dor na nuca, nos ombros ou na escápula, principalmente no lado esquerdo do corpo; flechada de dor na testa, garganta, coração ou estômago. Quando tiver estas sensações procure não dar as costas para a pessoa, evite toca-la; mantenhas os pés unidos. Invoque seu Anjo da Guarda e dirija o seu foco de visão para um ponto entre as sobrancelhas da pessoa, fazendo uma oração mental. Lembre-se: se você trabalhar honestamente, não correrá perigo, sempre será protegido pelos Seres de Luz!



Ao terminar o atendimento tome um banho e se sentir desgastada, tome um banho de sal grosso ou de ervas para descarregar. Troque de roupa. Mude o foco da sua atenção lendo um bom livro, assistindo um filme ou ouça uma musica alegre que mude o astral e o desligue dos vínculos energéticos das pessoas a quem atendeu.

Intuição: o que é e como exercita-la



Intuição é uma percepção elevada dos princípios universais, uma integração com o Todo, com completa ausência de duvidas.
A Intuição é muitas vezes confundida com mediunidade, pressentimento, Lampejos de pensamento, devaneios, sensação de compreensão, projeção astral, telepatia, pré-cognição e acoplamento áurico.
Intuição é um processo sutil que acontece quando estamos focados na consciência e não na personalidade. Se manifesta quando aumentamos a vibração dos veículos de manifestação da consciência (corpos), promovendo uma expansão da consciência, acessando assim as informações do nosso espírito.
A melhor maneira de compreender estas mensagens é anotando e analisando o seu significado, desta forma aprendendo e registrando o simbolismo das sensações e percepções geradas por sua intuição.
Preste atenção nas sensações que vem junto com a intuição: é agradável ou não? É boa ou ruim? A que lembrança ela te remete? Estas sensações vêm acompanhadas de outas sensações físicas? A qual chakra correspondem estas sensações físicas que você sente? Identifique a emoção que ela gera: excitação, nervosismo, ansiedade, antecipação, raiva, medo, etc. Observe as sensações, anote-as e compare com as sensações anteriores. É necessário reservar algum tempo para comtemplar estas percepções, para poder aprender com elas e se beneficiar das mensagens.
Junto com o aprendizado do Tarô, estará desenvolvendo um método para comunicar-se com a sua Intuição. A intuição é uma experiência pessoal, porém a linguagem simbólica que ela manifesta é atemporal e universal. A Intuição é um instrumento poderoso que atua ao nosso favor, facilitando nossas escolhas e nos mostrando as melhores opções e caminhos. A Intuição é como uma voz que constantemente nos sussurra algo.

Processo para se chegar ao estado intuitivo:

- criar hábitos positivos; alimente-se com qualidade; crie o habito de leituras elevadas; estimule o cérebro com estudos; adquira disciplina nas atividades diárias; pratique meditação; buscar o autoconhecimento; prática da auto realização; construir a Antahkarâna (agir segundo os princípios cosmoéticos universais); fazer da moral e da ética uma pratica diária; a pratica da meditação em horários frequentes ajuda no desenvolvimento da intuição.


A importância de Abrir e Fechar uma sessão com Oráculo


Tudo que se abre deve ser fechado; está é uma máxima que precisamos ter em conta quando fazemos uma consulta com Oráculos.
Ao iniciarmos uma consulta com Oráculos devemos abrir uma janela, um Portal, através do qual às informações possam chegar até nós. Para que isto aconteça é necessário seguir alguns passos recomendados:
- Estar no aqui e agora, nos  concentramos no momento e colocar a consciência na consulta que estivermos realizando.
- Nos desligamos de nossos pensamentos, preocupações e problemas pessoais, e nos focarmos em auxiliar á quem estaremos atendendo. 
- Devemos nos proteger visualizando que estamos dentro de um círculo sagrado  (na cor dourada, violeta, ou a cor que for de sua afinidade), que protege a nossa energia.
- Pedir aos nossos Guardiões e/ou Orientadores Espirituais para que a comunicação possa fluir tranquilamente durante o atendimento e que possamos nos conectar positivamente com a pessoa que estaremos atendendo. 
Ao encerrar a consulta, embaralhar novamente às Cartas ou Pedras que estivermos usando para a consulta, manifestando a consciência de que está sendo encerrada a sessão de atendimentoá aquela pessoa.
Desfazer o círculo que nos mantinha em conexão com a pessoa que estávamos atendendo. 
Em seguida coloque pedras sobre o Oraculo que estava sendo utilizado: ametista, turmalina negra, ônix ou selenita; e deixe este Oráculo repousando por pelo menos uma hora antes de utilizá-lo novamente. Por isto é recomendável ter pelo menos dois jogos de Oráculos, para que se possa estar utilizando um, enquanto o outro se refaz energeticamente. 

Simbolismo


O simbolismo fala uma linguagem que emerge da mente coletiva do homem, as cartas do Tarô apresentam figuras, desenhos, signos e sinais de significado simbólico universal. A intenção é remeter o Tarô à sua finalidade original, orientar nos fazendo pensar. Recentemente a Física Quântica, através das Teorias “M” e Super Cordas; tem demonstrando a existência de dimensões e universos paralelos que se interagem afetando a nossa dimensão. Estas dimensões sempre foram descritas através da linguagem mística e simbólica do Tarô.
“As Leis Cósmicas são irrevogáveis, são imutáveis. Uma lei natural descoberta cria em nossa consciência seu próprio símbolo de caráter místico. O sentido como percebemos uma lei da natureza é o próprio símbolo. Quando em nosso pensamento concebemos uma lei ou uma verdade cósmica, essa compreensão assume em nossa consciência uma forma mental simbólica. Qualquer outro símbolo que possamos contatar com esta dimensão, nos remete a esta concepção do símbolo gerado em nossa consciência. Não há nada por tanto que substitua um símbolo místico, ele é a mais elevada forma de pensamento da própria lei cósmica. Um símbolo místico é o reflexo mental da verdade cósmica que percebemos. Não conseguimos discernir qualquer verdade cósmica sem gerar em nossa consciência uma imagem dessa verdade na forma de um símbolo. Por isto não há como substituir um símbolo por outro, uma vez que os símbolos místicos são eternos; porque provém de verdades tão antigas como o mundo.” Ralph Maxwell Lewis.
O Simbolismo se manifesta em três espécies: Simbolismo Natural, Simbolismo Artificial e Simbolismo Místico.


As cartas do Tarô invocam a nossa memória primitiva. As lendas e histórias que não se perdem com o tempo, ao contrário, se perpetuam, justamente porque trazem na verdade um mistério, um segredo que não conseguimos desvendar completamente e que nos escapam justamente quando estávamos prestes a decifrá-lo. Assim também acontece com os contos de fada, as brincadeiras de infância que são passadas de geração a geração. E que não são esquecidas justamente porque o seu contexto exprime um fundamento que transcende o propósito pelo qual nos foi ensinada.

TARÔ




"Existe um livro oculto, ainda que de algum modo seja popular e que possa ser encontrado em toda parte, é o mais oculto e o mais desconhecido de todos, porque contém a chave de todos os outros; está na publicidade sem ser conhecido pelo público; não se pensa encontrá-lo onde está e perderiam muito tempo em procurá-lo onde não está se desconfiassem da sua existência. Este livro, talvez mais antigo do que Enoque, nunca foi traduzido, e é inteiramente escrito em caracteres primitivos e em páginas separadas como as tabuletas dos antigos. Este livro resume todas as ciências e cujas combinações infinitas podem resolver todos os problemas. Este livro nos fala, fazendo pensar; inspirador e regulador de todas as concepções possíveis; a obra prima do espírito humano e certamente a mais bela coisa que os antigos nos deixaram." Eliphas Levi.

As Origens do Tarô



As origens das cartas do Tarô, ainda são muito vagas e obscuras. No entanto as cartas do Tarô não são "ocultas" nem sobrenaturais; pelo contrário, elas encerram todo um sistema de símbolos cujo conteúdo constituiria uma verdadeira "chave dos mistérios", o segredo da real natureza do homem, do universo e de Deus.
José Molinero cita em seu livro “A Pedra Filosofal do Yoga”: “Mesquisedec cria as primeiras comunicações com o homem físico, através de seu ouvido interno ou voz do silêncio. Depois surgiram outros métodos de comunicação como a onírica, a espiritual, a meditação, o samadhi e as artes divinatórias – Bola de Cristal, Tarô, Baralho Cigano, Runas, I Ching, Radiestesia, Astrologia, Geomancia, etc. Todas as formas de consulta nasceram do Princípio Hermético: “O que está em cima é como o que está em baixo”. Deus se manifesta tanto no microcosmo como no macrocosmo, visto que o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus. Muitos métodos divinatórios foram desvendados por Melquisedec, e outros desenvolvidos pelo próprio homem. Isto não representa que todos sejam certos e muito menos divinos, pois existem os falsos profetas, os falsos místicos e os falsos adivinhos. É preciso discernimento para distinguir o falso do verdadeiro”.