domingo, 26 de maio de 2013

Conheça a trama da sua "Teia do Destino"


 
 



"Ela é a mulher que tece a noite
 É a fiandeira de dedos ligeiros
 A Aranha tecendo a teia do destino
 Teça um mundo pacífico para nós"

A "Teia do Destino" é um jogo de Tarô, que além de fazer os prognósticos costumeiros,
oferece um grafico, onde é sinalizado as áreas da vida que necessitam serem observadas.
Oferece também uma gama de ferramentas holíticas coadjuvantes
- florais, radiestesia, cristais, massagens, aromaterapia, reiki e outros -
atuando de forma construtiva no reeequilibrio físico, mental, energético e psicoespiritual.
Estamos inseridos numa grande Teia Cósmica,
onde nossa existência é parte importante do Plano Divino.
Quando nos desequilibramos, nos afastamos dessa grande corrente energética que nos liga ao Todo.
Através da "Teia do Destino", podemos reparar os pontos que não foram preenchidos
e nos reconectar novamente com o fluxo da vida.

Agendamentos com hora marcada através do celular e e-mail

quarta-feira, 10 de abril de 2013

"Desapegue-se"


"Desapegue-se"

                Certo dia vi uma mendiga nas ruas, arrastando encurvada, grandes sacos-de-lixo com seus pertences. Mediante a cena pensei: se fossemos ver o que continham nestes sacos-de-lixo, provavelmente não tiraríamos dali nada que se aproveitasse para nós, porém para aquela pessoa, aqueles sacos resumiam todos os seus valores, todas as suas lembranças e as suas necessidades estavam contidas neles. Quantas vezes não agimos da mesma forma que aquela pessoa, como mendigos, nós continuamos arrastando pela vida nossos sacos-de-lixo, recheados de coisas desnecessárias.
                Passamos grande parte de nossas vidas trabalhando exaustivamente para acumularmos recursos, para comprar mais coisas para acumularmos infinitamente. Acumulamos de tudo: roupas, objetos, livros, CDs, carros, casas, cursos, pessoas, conhecimentos ... tudo que é externo à nós. Mas a cada aquisição se segue nova frustração. Porque as coisas externas, os objetos e até mesmo o conhecimento adquirido não capazes de preencher o grande vazio que trazemos dentro de nós. É como se estivéssemos enchendo um saco sem fundo. Quanto mais tentamos enche-lo, mais ele se esvazia. Então nos apressamos tentando enchê-lo cada vez mais rápido, antes de que ele possa se esvaziar e nos desgastamos cada vez mais rápido, numa atitude repetitiva e hipnótica. Quanto mais repetimos, mais necessidade sentimos, a repetição nos hipnotiza. Ficamos escravizados a este ciclo interminável. Este saco sem fundo se chama "desejo". E a natureza do desejo é permanecer insatisfeita.
                Observemos os nossos desejos mais simples, como por exemplo: saciar a fome. A fome é um desejo, quando nos alimentamos, saciamos o desejo, mas apenas temporariamente, para mais tarde o apetite voltar cada vez mais voraz. Quanto mais alimento ingerirmos na intenção de satisfazermos definitivamente a nossa fome, mais faminto ficaremos quando a fome voltar. Quanto mais praticamos a satisfação de nossos desejos, mais longe ficamos da real satisfação.
                Acreditamos que se nos empenharmos em adquirir maiores conhecimentos, nos tornaremos capazes de saciar, não só o nosso desejo, como também o do próximo. Se adquiríssemos todo o conhecimento do mundo, isto não faria de nós seres iluminados, o conhecimento é ilusão. O conhecimento externo que acumulamos só faz com que nos afastemos cada vez mais do nosso verdadeiro conhecimento, do nosso real ser. Nenhum conhecimento externo é capaz de substituir o autoconhecimento. Só pelo autoconhecimento é que conseguiremos saciar a fome do nosso espírito. Através do autoconhecimento toda ilusão, toda escuridão, toda ignorância, toda dualidade e separatividade desaparecem diante do conhecimento de nossa real existência. Porque passamos a nos perceber como pertencentes ao Cosmo e o Cosmo pertencente à nós.
                Por que então continuamos arrastando nossos sacos-de-lixo, cheios de velhos pré-conceitos acumulados pela nossa personalidade, que insiste em nos manter cada vez mais afastados da nossa real Essência? Por que continuamos carregando lixo, enquanto que podemos estar repletos de Essência? E se a existência tem nos mantido vivos a cada momento, é  porque deve existir um certo propósito para isto e a existência está buscando realizar este propósito através de nós. Somos todos partes integrantes deste grande "Ser", vivemos através dele e ele vive através de nós. Ao nos libertarmos de nossos sacos-de-lixo recheados de ilusão, alcançaremos a união com este grande "Ser", com a nossa Essência e esta união fará de nós seres realmente livres.
autor: Rosana Aranha 
data:25/08/2002
fontes bibliográficas: Discurso n° 3 - "Um Convite à Jornada Interior" - Osho. Livros: "Assim dizia o Mestre" - Humberto Rohden - ed. Alvorada; "A Semente de Mostarda" - vol. II - Osho - ed. Cone.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SONO E SONHOS

SONO E SONHOS


Existe um valor transcendental nos sonhos. Na Alquimia é possível transformar os Sonhos em energia onírica. Não é necessário dormir para sonhar, pois há quem sonhe acordado, com tanta nitidez como se estivesse dormindo. O sonho nos ensina o caminho da divagação ou ilusão, são aqueles estados de obnubilação, nos quais ficamos paralisados por segundos, quando dizemos, erroneamente, que estávamos pensando, sem nos darmos conta de que não estávamos em um estado consciente. O sonho é uma escola ou  um caminho que nos permite compreender, sensorialmente, os estados de clarividencia, hinotismo e o próprio desdobramento e viagem astral. Uma das funções dos sonhos é darmos vazão aos resíduos repetitivos do nosso subconsciente, para aqueles que vivem uma vida acomodada, tanto física como psíquica e espiritualmente, sem ambições nem conflitos, transmite esses resíduos na forma de sonhos inexpressivos, incrongruentes, não sendo abalados por pesadelos. Os que vivem uma vida interior dramática e violenta, e uma vida exterior dinâmica de luta, busca e investigações; dormirá com natural inquietude, não estará satisfeito e muito menos realizado em seu subconsciente.
O Sono representa uma função de descanso, de repouso; um trabalho neuro-fisiológico no qual se aletarga na procura de uma quietude que restaure as forças perdidas durante o estado de vigília.
Durante o sono acontece um trabalho de coordenação nos três corpos: físico, psíquico e espiritual.
O corpo físico reduz ao mínimo seu desgaste, anulando 70% das suas funções; baixa a sua temperatura, a pressão arterial e o funcionamento circulatório, predispondo ao descanso.
Já no corpo psíquico, por não ter medidas do espaço-tempo, consegue liberar-se.
O corpo astral, por ser permitida sua saída ao espaço, alimenta-se pranicamente, a uma distancia de 40 centímetros dos dois anteriores. Mediante esta liberação, quem toma conta das nossas funções predominantes, durante a fase do sonho, é o nosso 4º corpo, que é o responsável pela criação das imagens oníricas, e desenvolve as formas corpóreas que são habituais nas fantasias.

As imagens nos sonhos oníricos se dividem em seis estágios:
1º Resíduos diúrnos.
2º Símbolos.
3º Desejos inconscientes.
4º Situações comuns.
5º Mensagens.
É preciso saber separar o joio do trigo, para poder interpretar com exatidão as mensagens dos sonhos.

Fonte: "Alquimia Secreta do Homem" - Molinero - ed. Cone.