Alquimia, Bruxas, Druídas, Magos - Tradições


Tradições 

Alquimia

Bruxas

Druídas

Magos


Alquimia




"Alquimia: a transformação do Chumbo em Ouro"

         Alquimia, a grande arte dos Sábios, sempre foi considerada misteriosa e velada através de conhecimentos transcritos por códigos e simbolismos secretos. Na verdade ela sempre esteve exposta para os que tivessem olhos de ver. Se houve homens no passado, que distorceram a sua verdade ou não a souberam reconhecer, é porque ainda não estavam preparados para decifrar os seus desígnios. A Alquimia é a arte de trabalhar e aperfeiçoar os corpos pela ação da natureza.
         A Alquimia teve suas raízes nas civilizações desaparecidas, de Mu e Atlântida, embora não existam registros precisos deste fato. Praticada no antigo Egito, pela escola iniciática de Sacerdotes e Sacerdotisas, conforme registros hieróglifos encontrados em sítios arqueológicos, de onde seu nome deriva da junção de um termo árabe e um copta "Al Khemia" que significa Terra Preta; que é o aspecto que tomava as terras do Egito, após as cheias do rio Nilo. 
         O "Magnum Opus" é a grande obra do processo alquímico, a obra da criação divina. É preciso obter a "Prima Matéria", a matéria misteriosa e caótica, onde os opostos se encontram em conflito. Matéria esta que deve ser transformada pelo "Ignis Innaturalis" (o amor, o fogo que arde sem se ver) em estado de libertação e harmonia, dando origem à "Pedra Filosofal". 
         A antiga Alquimia considera que tudo aquilo que existe no universo é produto de três substâncias, chamadas: Sal, Sulphur e Mercurius. Sendo o Sal, os minerais, a parcela física, os ossos, a raiz, a "Pedra Filosofal". A "Pedra Filosofal" é a base necessária para podermos operar a nossa transformação; ela é o referencial externo que é capaz de causar mudanças no nosso interior. É a compreensão, o encontro, o entendimento daquilo que somos em essência. É o aspecto da Razão.
         O Sulphor, são os princípios ativos oleosos, a parcela fluídica, o sangue, o caule, a seiva, o "Elixir da Longa Vida". O "Elixir da Longa Vida" é a imortalidade da alma, é a dinamização em cada átomo, em cada molécula. Ao dinamizar o sangue, sutiliza-se a energia dos corpos, criando imunidade às doenças, detendo assim o processo de envelhecimento. É o aspecto da Sabedoria.
         E o Mercurius, são os princípios voláteis, a parcela essencial, a alma, a copa, a "Substância Primeva". É o princípio de toda a natureza, é o sopro divino que deu origem a toda as coisas, de onde nós viemos e para onde voltaremos, quando nos tornarmos sutis, quando nos transformarmos em substância incorruptível, é a energia primaveril, o renascimento em pura substância luminosa. É o aspecto da Vontade.
         Toda a natureza é composta por estas três substâncias, manipuladas pelas quatro operações alquímicas: Calcinário, Solucio, Coagulatio e Sublimatio.
         O "Calcinário", também chamado de Calcinário, Calcinação, Solução ou Liquefação; é a solução do corpo ou matéria, a preparação do "Mercúrio dos Filósofos". É a morte ou mortificação do misto, pela separação do Espírito, ou unidade que ligava as suas partes. A Calcinação Filosofal é a separação das substâncias de tal forma, que uma vez separadas, possam ser reunidas novamente para assim formar um corpo perfeito. Esta separação é feita pela ação da água, enquanto os químicos queimam com o fogo, os Filósofos Alquímicos queimam com a água. Extrair a água significa extrair o medo que nos impede de operar a transmutação.
         O "Solucio", também chamado Solução ou Ablução, é uma atenuação ou uma liquefação da matéria sob a forma de água, de óleo, de humor, de espírito; é a redução do corpo à sua matéria-prima, a separação natural das partes do composto e uma coagulação das partes espirituais. Seu efeito é liquefazer, dissolver, abrir, tornar puro  liberar substâncias de suas partes materiais, desmaterializar o misto, as múltiplas faces da personalidade que nos separa da essência, é a queda de máscaras, o desvendar das faces ocultas de nossa personalidade, é o reconhecimento de que somos compostos por múltiplos aspectos da personalidade, nos auto-reconhecendo porém sem julgamento, sem auto-condenação, mas aprendendo a nos perdoar e nos propor as modificações necessárias para transcendermos a esta condição limitante e nos tornarmos capazes de abrir e expandir a consciência.
         O "Coagulatio", também chamado Redução ou Putrefação, é o instrumento que rompe a ligação entre as partes, que torna o oculto manifesto. É a descida às trevas, à noite escura da alma, o mergulho no inconsciente, onde as nossas inclinações fazem com que o que é denso, que se apega ao vaso, desça e o sutil ascenda. Onde se faz necessário extrair o concreto mental, para vencer a corrupção da personalidade, que nos impede de ouvir a consciência. É a hora do julgamento, é a morte que antecede a ressurreição, no processo de purificação dos metais internos.
         O "Sublimatio", também chamado de Sublimação, Fixação e Fermentação, é a separação do puro e do impuro, a purificação da matéria. É o processo da alquimia interior, por meio do qual obtêm-se, através de sucessivos estágios de refino e purificação, o ouro puro do Espírito. Esta purificação se realiza pelo Flungistom, o fogo que emana do amor incondicional, para que este fogo se expanda conseguindo fundir a alma ao corpo, o homem à mulher, o sagrado ao profano, a luz à escuridão, obtendo-se por esta operação a purificação do mais nobre dos metais: a auto-compreensão.
         "Muitos serão chamados, poucos os escolhidos, na hora do julgamento, do juízo final". O julgamento é o processo de Putrefação, a noite escura da alma, onde devemos descer nas profundezas do nosso inconsciente, para ali reconhecermos o que há de mais denso em nós, as nossas piores inclinações, somente depois da semente penetrar nas profundezas escuras da terra, passar pelo processo de fermentação da alma, onde somente após tornar a matéria negra é que se pode embranquecê-la, porque o negror é o começo da brancura, é a marca da putrefação, da transmutação. Muitos serão chamados para servir as hostes celestes, mas somente os poucos que tiverem a coragem de mergulhar nos submundos da inconsciência, para ali reconhecerem suas mais sombrias tendências e se purificarem, é que serão escolhidos para realizar a Grande Obra.
         Cumprir o "Opus" representa a fervorosa aspiração que sentimos quando chega o momento evolutivo em que desejamos ardentemente nos unir à nossa natureza divina, para lá reencontrarmos a nossa realidade espiritual. Através da manipulação dessas substâncias pelas operações alquímicas, os Alquimistas projetam no exterior, o processo que se passa interiormente. É feita a comunhão, onde o fora e o dentro são um só. Os Alquimistas através de seus repetitivos e exaustivos esforços, buscam operar a transformação do "Chumbo" em "Ouro". Vivemos desordenadamente, tanto interna como externamente. Quando aprendermos a colocar ordem em nossa vida interna, nos tornamos capazes de nos ordenar externamente, quanto mais puros e transparentes estivermos por dentro, melhor a vida fluirá externamente, desta forma poderemos perceber o que antes nos passava despercebido, aprimorando a nossa percepção.
         O objetivo do Alquimista não é o de ser "o melhor", mas sim, o de errar menos. O Alquimista não é, como muitos pensam, um mero fazedor de ouro, mas sim, um transmutador. A Alquimia visa dar condições, para que a pessoa realize o seu processo de auto-conhecimento e auto-transformação, para que ao mergulhar dentro de si mesmo, constate que os seus defeitos são os mesmos de toda a humanidade. Ao condenarmos o externo, devemos nos lembrar que temos o mesmo princípio desses defeitos dentro de nós, portanto para que esse mal não se expanda, não cresça no mundo, devemos debelar esse mal dentro de nós mesmos. Desta forma o exterior passa a se modificar, porque internamente promovemos a mudança. Transformando o "Chumbo", a nossa parte densa e pesada, a personalidade mortal em "Ouro", a nossa parte pura e sutil, o Espírito imortal.

Rosana Aparecida Aranha

data: escrito entre 02/12/2002 à 25/01/2003.  fontes Bibliográficas: livros: "Tratado Sobre a Grande Arte dos Sábios" - Antoine-Joseph Pernety - ed. Madras; "A Nova Alquimía"- Osho - ed. Cultrix; "Alquimia" - Fraters Albertus - ed. Pensamento; "Medicina Psico-Espiritual" - Ângela Maria La Sala Batá - ed. Pensamento; "Corpus Hermeticum" - Hermes Trismegistos - ed. Hemus. Jornal "O Alquimista" 07 à 12/2002 - Joel Aleixo - ed. Laborciv. Revistas: "Alquimia Yoga" - ano I, n° 1 - ed. Escala; "Sexto Sentido" ano I, n° 7 - ed. Mythos.


AS 7  ETAPAS  DA  ALQUIMÍA

1° Etapa: Inocência -
2° Etapa: Nascimento do Ego -
3° Etapa: Nascimento do Empreendedor -
4° Etapa: Nascimento do Doador -
5° Etapa: Nascimento do Buscador -
6° Etapa: Nascimento do Observador -
7° Etapa: Espírito Puro -

OS  7  PRINCÍPIOS  HERMÉTICOS




1° - O Princípio do Gênero - "O Gênero está em tud; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos".

2° - O Princípio de Causa e Efeito - "Toda a Causa tem seu Efeito, todo o Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei".

3° - O Princípio de Ritmo - "Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação".

4° - O Princípio de Polaridade - "Tudo é duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados".

5° - O Princípio de Vibração - "Nada está parado; tudo se move; tudo vibra".

6° - O Princípio de Correspondência - "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima".

7° - O Princípio de Mentalismo - "O Todo é Mente; o Universo é Mental". 


Bruxas


 O que é uma Bruxa?!

Todos os dias, alguém me pergunta o que é ser uma bruxa.
Esta é uma pergunta fácil e difícil de explicar.
Uma bruxa é, antes de tudo, alguém que está em contato com energias sutis. Olhamos ao nosso redor e vemos mais do que matéria. Vemos o íntimo, o Espírito das coisas nas
coisas.  E trabalhamos com este espírito.
Se você olhar a seu redor, verá que tudo se compõe de uma troca de energias entre você e o seu ambiente. A física nos coloca que o Universo inteiro é composto de energia.
Essa energia possui freqüências diferenciadas. Da mesma forma que a luz pode se decompor em cores, a energia básica do Universo se fragmenta em diversas manifestações físicas e mentais. Na origem da criação, no momento primeiro do Big
Bang, existiam apenas algumasformas básicas de partículas que foram se diversificando e formam hoje tudo o que você vê, e até o que você não vê.
Os átomos que compõem tudo o que existe daqui ao infinito são partículas fundamentais que  se atraem ou se repelem. E a força que faz com que esta atração ou rejeição aconteça
é uma energia que ninguém ainda conseguiu definir. Alguns chamam de Acaso, outros de Deus, outros simplesmente de Universo. Qualquer que seja a imagem que o Homem crie
para definir esta Força, nós bruxas acreditamos que existe uma vontade de fazer com que as partículas se agreguem ou desagreguem. Esta idéia permeia um princípio básico da
Magia: o princípio de que tudo o que ocorre possuiu uma Vontade em sua base.
Outro dado é que a Física hoje já trabalha com a hipótese de que o observador altera o comportamento do objeto observado. E o que para os físicos é novidade, para nós, bruxas, é algo antigo e comprovado.
Em síntese, a Magia consiste em trabalhar em estado alterado de consciência para entrar em contado com as Energias Básicas por trás das coisas; e manipular sua manifestação de acordo com a Vontade Maior do
Universo, em sintonia com a vontade da bruxa.
Dois elementos básicos entram na composição desta manipulação: a crença de que é possível e o desejo
sincero de se conseguir esta manipulação. Dois elementos poderosos - fé e desejo - que  podem
modificar tudo que existe em você e fora de você.
Isto é Magia. Isto é ser bruxa!

Texto por Fernanda Suhet

O Pentagrama é um Simbolo Bruxo



O pentagrama é o símbolo da bruxaria. As bruxas usam um pentagrama para representar a sua fé e para se reconhecerem. O pentagrama é tão importante para um Wiccan, assim como uma cruz é para um cristão ou como um selo de Salomão é importante para um judeu. O pentagrama representa o homem dentro do circulo, o mais alto símbolo da comunhão total com os Deuses. É o mais alto símbolo da arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa, já que é a estilização de uma estrela (homem) assentada no circulo da Lua Cheia ( Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular:


Ponta 1:. Espirito: representa os criadores, a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são as 4 outras pontas.


Ponta 2 :. Terra: representa as forças telúricas e os poderes dos elementos da terra, os gnomos. É a ponta que simboliza os méritos, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.


Ponta 3:. Ar: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência, ao poder do saber, a força da comunhão e da criatividade.

Ponta 4:. Fogo: representa a energia, à vontade e o poder das Salamandras. Corresponde as mudanças, ás transformações. É a força da ativação e da agilidade.


Ponta 5:. Água: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Esta ligada as emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde as forças da mobilidade e adaptabilidade.


Portanto, a Bruxa que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos.


Postado por Lilian Amaral



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